26 abril 2016

Chernobyl - 30 anos

A 26 e abril de 1986 Chernobyl entrava no vocabulário de todo o Mundo pelas piores razões.  
O reator 4, da central nuclear,  em Pripyat,  na atual Ucrânia, a 8 km a NO da cidade Chernobyl  e a cerca de 110 km a norte de Kiev, aproveitando a manutenção do reator, aproveitou-se para fazer um teste de capacidade do mesmo. A experiência não correu bem e deu-se uma explosão.   


A nuvem radiativa atingiu a Europa Ocidental Oriental, a Escandinávia e o Reino Unido.

Considerado como o pior acidente nuclear da história (em termos de custos e vítimas mortais), e um dos dois únicos classificados como um evento de nível 7 ,  na Escala Internacional de Acidentes Nucleares , a par do acidente nuclear de Fukushima, Japão, 2011.

A cidade,  com aproximadamente 49 400 habitantes,  a maioria dos quais desconhecendo o grau do perigo a que estavam expostos, começa a ser evacuada 30 horas após o acidente. Atrás de si fica uma cidade fantasma.









A energia nuclear é não renovável, dado basear-se no urânio, mas relativamente comum. De acordo com um estudo da OCDE, de 2014, as principais jazidas de urânio localizam-se na Austrália (29% do total mundial), no Cazaquistão (12%) e na Rússia (9%). Se analisarmos as principais áreas atuais de extração de Urânio, mais de metade  provém do Canadá, (28%) e da Austrália (23%), sendo que este último país não têm centrais nucleares. 

Depois dos acidentes conhecidos e das suas consequências, será mesmo necessário usar esta fonte de energia?

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