05 maio 2016

Proteção do solo


Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) revela que 33% dos solos do mundo estão degradados. Erosão, salinização, compactação, acidificação e contaminação estão entre os principais problemas. 
O solo é mais do que um recurso económico. Eles contribuem para o equilíbrio climático terrestre pois captam o carbono da atmosfera. Desta forma, quando gerido de forma sustentável, o solo pode desempenhar um papel importante na diminuição das alterações climáticas ao captar o carbono e outros gases de efeito estufa.
A erosão elimina 25 a 40 bilhões de toneladas de solo por ano, reduzindo significativamente a produtividade das culturas e capacidade de armazenar carbono, nutrientes e água.
Segundo José Graziano da Silva "A perda de solos produtivos prejudica gravemente a produção de alimentos e a segurança alimentar, amplifica a volatilidade dos preços dos alimentos e, potencialmente, mergulha milhões de pessoas à fome e à pobreza. No entanto esta degradação pode ser evitada".
O relatório da FAO (2015) constata que as mudanças climáticas - foco da conferência das Nações Unidas COP21 em Paris - constituem um reforço na mudança da nossa visão sobre o solo. As alterações climáticas e os fenómenos climáticos extremos, tais como secas, inundações e tempestades, influenciam diretamente a quantidade e fertilidade do solo, bem como no aumento na taxa de erosão do solo e recuo da costa, proporcionando o avanço do mar cada vez maior.
(Fonte: "Status of the World's Soil Resources", FAO 2015)

Sem comentários:

Enviar um comentário